sábado, 28 de novembro de 2009

A incógnita que é um jogo…

Se nas outras modalidades, há partida para um jogo é sempre complicado prever o seu desfecho, daí a célebre tirada de João Pinto “prognósticos só no fim do jogo”, no hóquei as coisas são um pouco diferentes. A incógnita está na mesma presente, mas chega a patamares superiores. Para além que vai assistir ou mesmo actuar num jogo de hóquei, fica sempre na dúvida se o jogo realmente se vai realizar.

Foi o que aconteceu este fim-de-semana. Ainda com alguma antecedência foi cancelado e adiado o encontro mais esperado, o Lousada–Académica de Espinho, restando para este sábado o União de Lamas–Ramaldense. Quiçá por uma questão de solidariedade para com os jogadores e adeptos que não puderam assistir ao encontro da semana, apenas surgiu um árbitro no pavilhão do União de Lamas, inviabilizando a realização do mesmo.

Em suma, de dois jogos que poderiam realizar-se neste sábado, não se fez nenhum. Perdeu o hóquei e perdeu quem se deslocou para jogar ou para ver um jogo. Perdeu tempo e dinheiro.

À imagem do que impõe aos clubes quando algo semelhante acontece, resta saber se o Conselho de Arbitragem vai pagar a deslocação das duas equipas bem como o aluguer do pavilhão.